Prioridade do G20 em 2024, combate à fome tem programa social específico no estado: o Ceará Sem Fome

Programa atua em três frentes emergenciais: o cartão Ceará Sem Fome, a Rede de Cozinhas Ceará Sem Fome e a frente de arrecadações de alimentos em grandes eventos

Neste ano de 2024, o G20 reunirá líderes e representantes das maiores potências mundiais no Brasil. Três temas – combate à fome, pobreza e desigualdade; as três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental); e reforma da governança internacional – foram eleitos como os primordiais no que diz respeito às discussões que serão feitas no país. Antes disso, uma série de reuniões preparatórias serão realizadas em diferentes estados, entre eles, o Ceará. De julho a outubro, o estado receberá seis encontros, sendo quatro reuniões técnicas e duas ministeriais, para discutir os temas relacionados à educação, trabalho e finanças.

E quando o assunto é combate à fome, o Ceará tem se destacado por meio do programa Ceará Sem Fome, peça-chave do Governo do Estado para tirar as famílias cearenses da situação de vulnerabilidade social. “Este programa tem o objetivo de olhar, efetivamente, para as pessoas que mais precisam. E esse cartão de R$ 300 chega num momento muito importante. Eu quero agradecer demais a prefeitos e prefeitas pela validação [das listas de beneficiários]”, destaca o governador do Ceará, Elmano de Freitas.

 

O Ceará Sem Fome possui três frentes emergenciais. A primeira é o cartão Ceará Sem Fome, no valor de R$ 300, todos os meses. O benefício foi ampliado em 2024, indo de 43 para 53 mil famílias atendidas, com uma estimativa de 265 mil pessoas atendidas. São mais de três mil estabelecimentos credenciados no Estado. Em 2023, foram mais de R$ 100 milhões aplicados na economia cearense com o uso do cartão.

“Nós tínhamos uma regra em 2023 com renda na extrema pobreza com um corte de R$ 168, e este ano, a gente estamos contemplando as famílias com uma renda pouco maior, R$ 218. É o Ceará chegando, avançando na vida dessas pessoas e fornecendo segurança alimentar para essas famílias. A ideia é que a gente contemple todas as famílias em todos os municípios que tenham renda de até R$ 218. Foi um avanço realmente na economia do nosso estado e continua avançando”, pontua a primeira-dama do Estado, Lia de Freitas, que também é presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Ceará Sem Fome.

 

A segunda frente é a Rede de Cozinhas Ceará Sem Fome, com 1.080 unidades em 181 cidades e mais de 100 mil refeições distribuídas todos os dias. Desde o dia 4 de setembro de 2023, data quando iniciou a primeira cozinha do programa, já foram 11 milhões de quentinhas distruídas.

Outra frente são as arrecadações de alimentos em grandes eventos. Durante todo o ano passado, foram quase 110 toneladas. O Ceará Sem Fome hoje possui uma Unidade Central, para onde esses insumos são levados e onde cestas básicas são montadas. Por meio de um edital permanente de credenciamento, entidades que trabalham com a distribuição de refeições são credenciada e recebem esses alimentos. Ao todo, 71 instituições já foram credenciadas para receberem.

 

Dentro do Programa também há o Comitê Intersetorial de Governança, que é composto por 15 secretarias e outros órgãos. Alguns eixos foram criados por esse comitê, como o Eixo de Qualificação Profissional e Empregabilidade, que deve ser lançado em breve. Ao todo, serão investidos R$ 40 milhões em capacitações para pessoas atendidas pelo programa e também para pessoas que atuam nas cozinhas.

Compartilhe:

WhatsApp
Telegram
Facebook
Twitter
LinkedIn

Notícias relacionadas

Scroll to Top