Uso de tecnologia nas cozinhas do Ceará Sem Fome ganha espaço em seminário sobre indicadores

Aplicativos mobile para monitoramento de registros; IA na avaliação de quentinhas e passo a passo para elaboração de indicadores foram alguns dos temas discutidos

A comissão de indicadores do Programa Ceará Sem Fome, do Governo do Estado, se reuniu para o 1º Seminário de Indicadores do Programa, na manhã desta sexta-feira (6), na Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag). Na pauta, soluções de inovação para contribuir com monitoramento dos dados e iniciativas com base na tecnologia e inteligência artificial nas 1.300 cozinhas Ceará Sem Fome, bem como a formulação de metas para 2025.

Participaram do Seminário os membros titulares da Comissão: Secretaria do Planejamento (Seplag), Secretaria do Trabalho (SET), Secretaria da Proteção Social (SPS), Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) e Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), além de pastas convidadas para integrar a discussão.

Kennedy Ribeiro, analista de sistemas da Coordenadoria de Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação e Comunicação (Coget/Seplag), foi o responsável pela apresentação de um painel que cruza dados dos beneficiários do Ceará Sem Fome com os do cadastro do CadÚnico. “Isso gera informações para a tomada de decisão acerca das ações que vão ser tomadas em cima dos eixos do programa. Também apresentamos soluções de automatização utilizando a tecnologia de aplicativos mobile para substituir a registros (nas cozinhas) que eram feitos manualmente”, explicou.

Já o Ipece, representado pelo analista de políticas públicas Jimmy Oliveira, apresentou um passo a passo para elaboração de indicadores de impacto para o Programa, como a redução da extrema pobreza e a redução da insegurança alimentar grave, que serão dispostos em um quadro para permitir o monitoramento ao longo do tempo. A partir desses indicadores, Programa poderá mostrar qual é o seu real impacto na sociedade.

Por fim, Raimundo Costa, presidente da Funcap, encerrou o encontro trazendo uma proposta que envolve a avaliação e o reconhecimento de imagens das quentinhas que são distribuídas nas cozinhas com a ajuda de inteligência artificial (IA). Com isso, será possível identificar a qualidade e a quantidade do alimento servido.

“Nós saímos animados com os resultados das pesquisas que discutimos, que é o menor percentual de cearenses em insegurança alimentar grave. Isso significa que estamos no rumo certo e continuaremos trabalhando”, disse a primeira-dama e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Ceará Sem Fome, Lia de Freitas.

Já o secretário estadual do planejamento, Alexandre Cialdini, ressaltou a importância da tecnologia aplicada às políticas públicas. “Foi um enorme aprendizado que tivemos com a transformação digital na veia, ou seja, todos os aspectos, todas as pesquisas que discutimos têm a transformação digital para que a gente leve a melhor informação para a sociedade e para os órgãos de controle”, afirmou.

“O Ceará sem Fome, na sua concepção, implementação e avaliação, até o momento, é o programa estadual mais completo dentre os estados brasileiros. A redução da pobreza e da extrema pobreza no estado do Ceará, em 2023 e 2024, reflete o esforço do governador Elmano de Freitas por um futuro melhor”, elaborou o diretor-geral do Ipece, Alfredo Pessoa.

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