Adesão foi assinada em reunião com o governador em exercício, Evandro Leitão, e com a primeira-dama do Estado, Lia de Freitas
Nesta quarta-feira (13), organizações evangélicas aderiram ao Pacto por um Ceará Sem Fome. Em reunião com o governador em exercício, Evandro Leitão, e com a primeira-dama do Estado, Lia de Freitas, no Palácio da Abolição, líderes religiosos assinaram termo de adesão em favor do programa criado na gestão Elmano de Freitas e que visa erradicar a fome no Ceará.
“É muito importante que tenhamos mais pessoas unidas em acabar com a fome em nosso estado. O Governo do Ceará está com esse objetivo de amparar aqueles que mais precisam e ter as lideranças evangélicas ao nosso lado, de mãos dadas nesse trabalho social tão importante é motivo de muito orgulho para nós”, destacou o governador em exercício, Evandro Leitão.
Com isso, os movimentos religiosos evangélicos se comprometem a se pautar “na tomada de decisões, no interesse público e na garantia dos indivíduos a uma alimentação saudável, que constitui o fundamento primeiro da presente parceria”, como está colocado no texto oficial da Carta de Adesão ao Pacto Ceará Sem Fome. Com isso, eles estarão engajados em campanhas de arrecadação de alimentos, na contribuição para a implementação de políticas públicas de combate à fome, no apoio ao funcionamento de equipamentos e projetos sociais voltados à preparação voluntária de refeições, dentre outras ações.
“É uma luta que nós temos pela frente aqui no nosso estado, de acabar com a fome. De início, minimizar essa fome, mas depois acabar em definitivo”, disse o deputado estadual Apóstolo Luiz Henrique, que participou da reunião.
Quem também se mostrou com grande expectativa com a adesão ao Ceará Sem Fome foi a bispa Vanessa Lima. “É um projeto muito bonito do Governo do Estado. E eles estão colocando as igrejas nessa ação. Eu creio que agora a gente vai estar abraçando muito mais comunidades. Esse projeto vai ser implementado em várias igrejas que ainda não trabalham com a parte social”.
O Estado já investiu quase R$ 37 milhões nas entregas de mais de 43 mil cartões que são recarregados mensalmente com R$ 300 para a compra de alimentos. São mais de 200 mil pessoas em extrema pobreza atendidas nos 184 municípios cearenses. Junto a isso, são cerca de 1.298 cozinhas funcionando em todo o Ceará, com um total de 100 mil refeições diárias. O investimento é de cerca de R$ 87 milhões até dezembro deste ano.
Além disso, existem ainda as doações feitas por entidades públicas e privadas desde que o Pacto por um Ceará Sem Fome foi lançado. Houve ainda parcerias com grandes eventos, como o São João de Maracanaú, a ExpoCrato e a Expoita, que arrecadaram toneladas de alimentos a serem doadas a famílias em situação de vulnerabilidade.
Logo, a adesão de movimentos religiosos, como foi o caso das organizações evangélicas em reunião nesta quarta-feira. “Foi uma reunião muito importante. A gente convidou todas essas igrejas para participar do Ceará Sem Fome. Porque a gente acredita que o trabalho das igrejas tem uma capilaridade muito grande com as comunidades, de chegar nas comunidades mais vulneráveis, pode se somar, e muito bem, ao programa Ceará Sem Fome”, frisou a primeira-dama do Estado e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Programa Ceará Sem Fome, Lia de Freitas.
Participaram da reunião líderes das igrejas Batista, Universal do Reino de Deus, Assembleia de Deus e Jesus Cristo é o Senhor, além de deputados e outras lideranças.