317 cozinhas Ceará Sem Fome se destacaram em ao menos uma das três categorias do prêmio; entrega do troféu aconteceu durante o 2º Festival Ceará Sem Fome
Texto por Euziane Bastos/Ascom Ceará Sem Fome e Eliezio Jeffry/Ascom Casa Civil
Fotos por Larissa Morena/Ascom Ceará Sem Fome e Hiane Braun/Casa Civil
O Governo do Ceará divulgou o resultado final do Prêmio Cozinha Transformadora Ceará Sem Fome 2025, que reconhece as boas práticas das entidades que integram a rede de cozinhas do programa. Ao todo, 317 cozinhas comunitárias foram premiadas em diferentes categorias, distribuídas por todas as regiões do estado. Municípios como Fortaleza, Maracanaú, Caucaia, Horizonte e Aracati se destacaram entre os principais polos premiados. A entrega dos trofeús aconteceu nessa quarta-feira (15), durante o 2º Festival Ceará Sem Fome.
Das vencedoras, 231 cozinhas foram reconhecidas na categoria “Qualificação e Renda”, 71 na categoria “Sustentabilidade e Inovação” e 241 na categoria “Participação Social e Mobilização da Comunidade”. O prêmio reforça o compromisso do Governo do Ceará em valorizar o trabalho das entidades que, diariamente, garantem refeições e dignidade para milhares de famílias em situação de vulnerabilidade.
A premiação representa um momento de orgulho e gratidão para quem atua no programa. Gerusa da Conceição, que faz parte da Cozinha Solidária Benjamim Sem Fome, em Pacatuba, celebra o reconhecimento. “A gente é muito grato por trabalhar neste programa e fazer 100 quentinhas todos os dias para saciar a fome de quem realmente precisa”, conta.
Zé Neide de Sousa, que atua na mesma unidade há oito meses, dedica seu amor à causa: “Quando eu comecei, tinha muitas dúvidas se iria pra frente, mas isso mudou quando comecei a ver aquelas pessoas alegres, satisfeitas em receber as quentinhas – que, muitas vezes, são a única refeição do dia. Hoje, eu dedico todo o amor que tenho para contribuir com essa obra maravilhosa”.
Em Fortaleza, a unidade Maria Tomásia também foi certificada como Cozinha Transformadora. Rosângela da Silva, que atua na produção diária com Dona Socorro e outras duas pessoas, destacou o alcance do programa: “Muita gente que antes não tinha o que comer procura a nossa cozinha. São mais de 100 cadastros, entre crianças, trabalhadores da reciclagem e outras pessoas. Só tenho gratidão e parabenizo os responsáveis por essa obra tão grande”, disse Rosângela.