Transição entre unidades gerenciadoras e propostas para melhoria da rede de cozinhas do Programa foram algumas das pautas abordadas nos encontros
Texto por Euziane Bastos/Ascom Ceará Sem Fome
Fotos por Larissa Morena/Ascom Ceará Sem Fome
O Ceará Sem Fome, do Governo do Estado, deu início a mais uma temporada de rodas de conversa com as cozinhas do Programa nessa última quinta-feira (26). A atividade faz parte da rotina dos trabalhos do Programa, que busca a participação de quem está na ponta para a implementação de melhorias na rede de cozinhas. O primeiro dia de roda aconteceu nos bairros Jangurussu e Messejana, em Fortaleza, e contou com a presença da primeira-dama do Ceará e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Ceará Sem Fome, Lia de Freitas.
Também estiveram presentes a primeira-dama de Fortaleza, Cristiane Leitão; o secretário executivo da articulação política do Governo do Ceará, Miguel Braz; e o secretário executivo da Secretaria da Proteção Social (SPS), Caio Cavalcanti. Após os discursos iniciais, foi dada a largada na roda de conversa com a formação de grupos entre os agentes populares produtores de refeições e, em seguida, à escolha de um representante de cada grupo para a relação das propostas pensadas em conjunto.
Transição entre unidades gerenciadoras
Na quinta-feira (26), as rodas aconteceram, respectivamente, no Cuca Jangurussu e na sede da regional 2, e reuniram representantes de todas as cozinhas de ambos os lotes para discussões coletivas. Na ocasião, as equipes das unidades gerenciadoras (UGs) Acflor e Curumins, que estavam à frente das cozinhas dos lotes 9 e 7*, receberam uma homenagem pelos bons serviços prestados. Com o resultado do novo edital de seleção das UGs, lançado em dezembro de 2024, passarão a administrar os lotes 9 e 7 as UGs Rede Mobilize e Solidu.
“Foram vários desafios. A Acflor permanece no Programa, ainda construindo, porque o Programa é construído todos os dias. Muito obrigado às cozinhas do lote, todas as que eu visitei. Estamos lá no lote 2, mas sempre que puder estaremos por aqui para visitar vocês”, disse Fábio Mendes, presidente da UG Acflor, que agora ficará responsável pelas cozinhas do lote 2.
Já Artur Freitas, presidente da UG Rede Mobilize, falou sobre a importância dos agentes populares produtores de refeições para o funcionamento do Programa. “O nosso momento é de muito diálogo. Os executores da política pública são os cozinheiros e cozinheiras que estão no dia a dia e o nosso papel é de escutar, de ter um diálogo e de construir junto”, afirmou. A Rede Mobilize é uma das 18 novas entidades civis a compor o time de UGs do Ceará Sem Fome.
No lote 7, foi a vez da UG Curumins se despedir, dando lugar à Solidu, que assume a gerência do grupo. “Eu sempre digo que a Curumins não é mais composta apenas pela equipe do financeiro, do administrativo e agentes de campo, mas também é composta pelas 250 cozinheiras e cozinheiros e trabalham dentro da nossa estrutura”, ressaltou Eudes Holanda, presidente da UG Curumins, que agora ficará à frente das cozinhas do lote 15.
Também novata no time de UGs, Nájila Gomes, presidente da Solidu, agradeceu pela acolhida e reafirmou o comprometimento da entidade na promoção do acesso à alimentação do povo cearense. “É com muita alegria que assumimos um Programa de incomparável importância como o Ceará Sem Fome. Nós somos uma instituição que trabalha na periferia e conhecemos a dor do povo de perto; e sabemos que quando ele assumiu, (governador Elmano de Freitas), a coisa estava bem complicada”, relatou.
*Os lotes 9 e 7 das cozinhas Ceará Sem Fome correspondem aos seguintes bairros de Fortaleza:
Lote 9: Ancuri, Barroso, Cajazeiras, Conjunto Palmeiras, Jangurussu, Parque Santa Maria e Pedras.
Lote 7: Aerolândia, Alto da Balança, Cambeba, Cidade dos Funcionários, Coaçu, Curió, Guajeru, Jardim das Oliveiras, José de Alencar, Lagoa Redonda, Messejana, Parque Iracema, Parque Manibura, Paupina e São Bento.
Ceará Sem Fome
O Ceará Sem Fome é um programa permanente de combate à fome criado pelo Governo do Ceará e possui três frentes emergenciais: o cartão no valor de R$ 300, que atende cerca de 50 mil famílias; as mais de 1.300 cozinhas, com mais de 130 mil refeições diárias; e as campanhas que já arrecadaram mais de 370 toneladas de alimentos em grandes eventos. Além de atuar no eixo +Qualificação e Renda para que beneficiários e beneficiárias tenham chance de um emprego formal ou de alcançar sua autonomia financeira por meio do empreendedorismo. De 2024 até junho de 2025, mais de 10 mil beneficiários foram qualificados nos cursos do eixo.
