Ao todo, serão 48 multiplicadores de todo o estado formados até quinta-feira (29)
Como parte do eixo estruturante do Ceará Sem Fome, que trata de Qualificação Profissional, Empregabilidade e Renda, o programa iniciou, nesta segunda-feira (26), o Curso de Agentes Multiplicadores para Padarias Artesanais. Ao todo, serão 48 pessoas capacitadas até a próxima quinta-feira (29). O momento ocorre no Centro de Formação Olímpica (CFO), em Fortaleza, em parceria com a Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco.
Com olhares atentos e muita mão na massa, o público-alvo dessa primeira capacitação é composto por pessoas que atuam nas cozinhas Ceará Sem Fome e também nas Unidades Gerenciadoras de cada lote da Rede de Unidades Sociais Produtoras de Refeições do programa. Até amanhã (27), serão multiplicadores de Fortaleza. Quarta-feira (28) e quinta-feira (29), serão pessoas das unidades do interior do estado.
O curso ocorre em parceria com o Projeto de Padarias Artesanais idealizado pela segunda-dama do Brasil, Lu Alckmin. A primeira-dama do Estado e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Ceará Sem Fome, Lia de Freitas, explicou que os multiplicadores replicarão o conhecimento nas cozinhas do programa. “Ao final do curso, eles estarão aptos a capacitarem beneficiários e beneficiárias das cozinhas do Ceará em Fome, assim como também cozinheiras, voluntárias e voluntários desses espaços tão importantes para a vida das pessoas. Então, estamos muito animados. A meta é capacitar milhares de pessoas no decorrer do ano de 2024”, revelou.
Conforme explicou Lia de Freitas, após a formação, o conhecimento será replicado para outras pessoas das cozinhas, por meio da aquisição de kits de padarias artesanais. O recurso para a compra dos equipamentos advém da doação feita pelo Lide Ceará, que repassou mais de R$ 300 mil após um leilão realizado no Natal do Bem Lide, ocorrido em 2023.
Um dos multiplicadores é Iranildo Castelo Branco, pertencente a uma cozinha Ceará Sem Fome do Parque Santana, em Fortaleza. Ele destacou a importância das receitas artesanais na produção dos pães. “Para mim foi muito importante porque eu venho de padarias, né? Mas a técnica que eu aprendi aqui foi muito importante para poder passar lá para a nossa comunidade. Porque nas padarias de onde eu venho, lá é tudo muito industrializado. Aqui a gente vê que é natural. E é super importante essa técnica natural, pois vai fazer a diferença na comunidade”, disse.